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SENTIDOS ESPECIAIS: VISÃO

 

- Metade de todo o córtex cerebral esta de alguma forma envolvido com a visão.

- O fundo do olho contém a retina que, por sua vez, possui fotorreceptores com capacidade de converter a luz em atividade elétrica nervosa.

 

Estrutura do Olho

- Pupila: abertura que permite a entrada de luz até a retina.

- A pupila é cercada pela íris, a porção colorida do olho.

- A pupila e a íris são envolvidas pela córnea (uma lente transparente).

- A córnea é nutrida pelo humor aquoso, sendo contínua com a esclera (a porção branca dos olhos).

- O nervo que sai da retina levando a informação nervosa ao cérebro é o II par de nervo craniano = nervo óptico. Este nervo possui uma artéria em seu interior, a artéria oftálmica (ramo da artéria carótida interna).

- Humor vítreo: mantém o globo ocular arredondado devido a sua pressão positiva (PIO – pressão intraocular).

- Campo visual: capacidade de visualizar um objeto – verificamos suas limitações superiores, inferiores e laterais.

- Acuidade visual: capacidade do olho de distinguir entre dois pontos próximos. O teste de Snellen propõe testes com distâncias de 6 metros – avaliados como 20/20 (visão normal) ou 20/40.

 

Conexões Celulares

 

- Fotorreceptores; Células Bipolares (recebem lateralmente influencia das células horizontais – aferencia dos fotorreceptores com projeções para as células bipolares); Células Ganglionares (recebem influencia lateral das células amácrinas – aferência das células bipolares com projeções para células ganglionares); por fim, as células ganglionares disparam potenciais de ação em respostas à luz atingindo o nervo óptico.

- Os receptores luminosos são somente os fotorreceptores (cones ou bastonetes – discutidos adiante).

- Os sinais de saída são feitos somente pelas células ganglionares – as células bipolares, horizontais e amácrinas modulam a informação de saída mas não emitem por conta própria o sinal nervoso para o nervo óptico.

Estrutura dos Fotorreceptores

- Bastonetes: baixo limiar de excitação, mais sensível à luz, apropriado para visão noturna e contém um único pigmento.

- Cones: possuem alto limiar de excitação (mais difícil de excitar comparado aos bastonetes), apropriado para a luz do dia, visão a cores contendo três pigmentos (verde, vermelho e azul).

- A retina central contém cones.

- A retina periférica contém mais bastonetes, sendo mais sensíveis à luz.

- A fóvea é o local de maior acuidade visual – não há bastonetes, os fotorreceptores desta região são apenas cones.

 

Fototransdução dos Bastonetes

- A luz penetra a pupila atingindo os bastonetes que ativarão um sistema acoplado à proteína G, diminuindo a concentração do segundo mensageiro (ao contrário do que verificamos frequentemente).

- No ambiente escuro: GMPc ativa os canais de sódio que mantém o receptor despolarizado (= bastonete ativado).

- No ambiente claro: há ativação da PDE (fosfodiesterase) que diminui a concentração de GMPc, inibindo assim os canais de sódio promovendo a repolarização do fotorreceptor (= bastonete inativado).

- A luz possui a capacidade de ativar a vitamina A (retinal) – Opsonina. Essa opsonina ativa uma proteína G que estimulará a rodopsina (pigmento dos bastonetes) – transformando-o de púrpura para amarelo. Esse pigmento modificado ativará a proteína G transducina que aumentará as concentrações de PDE diminuindo a concentração de GMPc. Essa diminuição promoverá o fechamento dos canais de sódio com conseqüente hiperpolarização dos bastonetes.

 

Fototransdução dos Cones

 

- Na presença de luz haverá diminuição do GMPc – essa diminuição causará uma saturação na resposta dos bastonetes, direcionando a ativação para os cones (cone para azul, para vermelho, para verde).

 

Processamento pela Retina

 

- Como já mencionado, apenas as células ganglionares disparam potenciais de ação.

- As demais células emitem potenciais eletrotônicos.

- Acredita-se que o neurotransmissor mais envolvido nessa ativação seja o glutamato.

- As células bipolares possuem campos receptivos:

- Tipo Off: apresentam canais de cálcio glutamato dependentes – com influxo de sódio.

- Tipo On: respondem ao glutamato com hiperpolarização.

- Campo receptivo: área de sinapse entre a célula bipolar e os fotorreceptores como também com células horizontais.

- O campo receptivo central possui aferências dos fotorreceptores para células bipolares.

- O campo receptivo periférico possui aferencias das células horizontais.

- Estes campos receptivos são antagônicos entre si, isto é, quando a porção central for ON, a porção periférica será OFF e vice-versa.

- Em conexões mais superiores, as células amácrinas também participarão das sinapses nos centros receptivos, favorecendo a inibição da periferia com ativação central como também o inverso.

- Sinais de Saída da Retina:

- Células Ganglionares:

- Centro ON: responderá com potenciais de ação na presença de luz no centro do campo receptor.

- Centro OFF: responderá com potenciais de ação na ausência de luz (escuridão) no centro do campo receptor.

**Esses mecanismos físicos de ON-OFF nas células bipolares e ganglionares (com influência das células horizontais e amácrinas) faz com que o olho humano detecte variações espaciais locais e não da magnitude absoluta da luz que cai sobre a retina. Esses mecanismos facilitam a visualização do objeto focado de acordo com a quantidade de luz disponível no ambiente – tanto a luz local como a luz no local onde o objeto focado estiver presente. **

 

Projeções Retinofugais

 

- O estímulo caminha dos fotorreceptores para o nervo óptico, decussam parcialmente no quiasma óptico – somente as fibras nasais decussam no quiasma, as fibras temporais não decussam. Após passarem pelo quiasma óptico as fibras atingem o corpo geniculado lateral do tálamo seguindo para o lobo occipital (formando a radiação óptica). As fibras chegam às áreas 17, 18 e 19 de Broadman

- Dependendo da altura da lesão a apresentação clínica mostrar-se-á diferenciada: cegueira total (amaurose); hemianopsia heterônima bitemporal; hemianopsia nasal; hemianopsia homônima; quadrantanopsia heterônima superior ou inferior, direita ou esquerda

- Além das projeções para o tálamo, as vias ópticas projetam-se para a área pré-tectal (controlam o tamanho da pupila) como também para o colículo superior do mesencéfalo formando as projeções retinotectais. Estas vias retinotectais ajustam os movimentos reflexos da cabeça e do pescoço, conectando-se aos neurônios motores inferiores cervicais.

- Estas vias ópticas com conexões hipotalâmicas (núcleo supra-quiasmático) também ajustam os ritmos circadianos ao conectar-se com a pineal.

Fonte: http://www.sistemanervoso.com/

 

 

 

 

 

 

 

 

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