Profissionais "Óticos Práticos" surgem
no Brasil anterior à 1900 ou, no mesmo momento do 1° óculos
no Brasil. Sem formação, aprenderam
o ofício na
prática, época em que as profissões passavam de pai para
filho, limitados à confecção de lentes e montagem artesanal de óculos por falta de
cursos profissionalizantes.
Porém, o
governo federal na intenção de melhorar a qualidade do atendimento à
população, exigiu nível de formação técnico, para todos os profissionais da
saúde dentre eles; enfermeiros, farmacêuticos, ópticos,
parteiras e
optometristas,
promulga o Decreto
Federal n° 20.931 de 1932, exigindo formação e habilitação para o
exercício das atividades relacionadas à saúde. Na inexistência de cursos para
o Óptico Prático, este, deveria passar por uma banca examinadora,
constituída de médicos, certificando-os para a função.
Não bastara a
exigência de qualificação do Óptico Prático, As casas de
óptica, continuavam oferecendo "exames de vista", Foi
necessário criar regras para as casas de óptica, tendo como
base, o único profissional existente da época, que eram os
"Práticos". Surge o Decreto 24.492 de 1934, passando a
tutela "técnica" das casas de óptica, para o Óptico Prático, atuando
como Responsável Técnico (RT), e, a responsabilidade
jurídica ao proprietário.
Suas atribuições
limitavam-se; na usinagem da matéria prima (cristal) em lentes
graduadas, e na montagem da lente na armação, sendo de sua
responsabilidade; a exatidão e confecção dos óculos.
O decreto de 1934,
proíbe médicos e suas esposas de qualquer ligação comercial
com estabelecimentos de óptica.
Atualmente o "Ótico Prático" não existe.
Mais bem preparado em cálculos e desenho geométrico, também
muda a denominação para - Óptico Oftálmico - responsável técnico
por; Atacados, Laboratórios Ópticos e estabelecimentos de
óptica, não podendo adaptar lentes de contato, atividade do
- Técnico Óptico. Fonte: SENAC - Tiradentes
Por volta de
1940, surgem as lentes de contato adaptadas por
-
Práticos
em Lentes de Contato. Como
qualquer outro ofício ou trabalho, começa de
forma empírica, a formação Técnico-teórica
se fará mais adiante.
As Ópticas Fluminense na cidade do Rio de
Janeiro importavam as lentes de contato,
ainda de vidro, do fabricante ZEISS da
Alemanha. Adaptavam em seus clientes e
distribuíam para outras ópticas no Brasil.
Somente após 1947 as lentes passaram a ser
fabricadas com o material PMMA (Polimetilmetacrilato).
Nesta época então inegavelmente já existia a
profissão de
Contatólogo.
Em 1958, o
Departamento Nacional de Saúde, estabelece normas
para o exercício de Contatólogo em todo território nacional para a
profissão de
Prático em Lentes de Contato
pela Portaria 86 de 1958. É o reconhecimento que já existia
a profissão de fato, passando assim a existir de Direito.
Mais tarde, o Parecer 404 de 1973 do
Conselho Federal de Educação,
respaldado pela portaria 86/1958 inclui no
Currículo do Curso Técnico em Óptica a
disciplina CONTATOLOGIA.
Surge assim, depois de anos de - prática e
conhecimentos - uma nova figura de
profissional, cuja formação obedece as
novas
exigências, com escolaridade própria,
prevista no parecer n°
451721CFE e seus anexos: a do
TÉCNICO ÓPTICO.
O Técnico
Óptico atual é uma somatória de anos de experiências,
aprendizado e conhecimentos científicos para um atendimento
seguro e de qualidade aos clientes/pacientes.
Conheça o profissional:
Técnico Óptico
Nos exames da visão, são
utilizados equipamentos ópticos.
Exame de vista por
Ótico-optometrista Prático - 1890
- ÓPTICA COM ÓPTICO = CASA DA SAÚDE VISUAL -
- ÓPTICA SEM ÓPTICO = PONTO DE VENDA -
- CONFIE NO SEU ÓPTICO -
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